SEG NOTÍCIAS – Plano de saúde é até cinco vezes mais caro na terceira idade

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O valor de um seguro de saúde pode variar até 500% conforme a idade do beneficiado, revela levantamento feito pelo Portal Plano de Saúde (www.planodesaude.net) com dados da seguradora Qualicorp. Enquanto quem tem até 18 anos paga, em média, R$ 207 por mês, os maiores de 59 anos chegam a desembolsar R$ 1.239, quase cinco vezes mais.
Para chegar ao resultado, a pesquisa considerou os planos de entrada, coletivos por adesão, de três dos principais players do setor: Amil, SulAmérica e Unimed. Os valores encontrados para cada faixa etária são a média dos três preços. Entre 19 e 23 anos, a franquia é 31% mais cara do que aos 18. Já para a parcela dos beneficiados com idade de 24 a 28, o valor sobe 49% – sempre em relação à mensalidade mais baixa.
Como mostra o levantamento, o valor dá um salto quando se considera a faixa dos 44 a 48 anos: nesse caso, o aumento é de 146%, seguido por 197% para quem tem entre 49 e 53. A parcela dos 54 a 58 anos já paga, em média, R$ 746,74, 261% a mais que aos 18, e esse valor quase dobra para a faixa etária seguinte, acima dos 59, alcançando o teto de R$ 1.239,16.
“Ainda que essa variação seja grande, com bastante pesquisa é possível encontrar opções adequadas e acessíveis para planos de saúde”, explica Guilherme Luz, diretor de Conteúdo do Portal. “As opções coletivas por adesão, por exemplo, em geral são as que oferecem as mensalidades mais em conta”, afirma.
O portal, criado em 2012, facilita a comparação de planos de saúde, com avaliações de preços, abrangência geográfica e outras especificidades de cobertura. “Nosso objetivo é concentrar em um só endereço todas as informações necessárias para quem busca um plano de saúde, promovendo economia”, diz Guilherme, para quem, por mais que seja difícil contornar a realidade do aumento dos preços com o avanço da idade, pelo menos é possível evitar a dor de cabeça mais para a frente: “O melhor remédio sempre é a prevenção, então é importante que os jovens pensem no futuro e levem uma vida saudável para evitarem visitas tão constantes ao médico na terceira idade”.
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CNSP regulamenta a operação do seguro popular de automóvel no país
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) acaba de divulgar as regras e os critérios para a operação do Seguro Auto Popular no Brasil, por meio da Resolução nº 336 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A implementação da norma representa a possibilidade de suprir um mercado potencial de cerca de 20 milhões de veículos (carros, motocicletas, ônibus e caminhões), com idades entre cinco e 20 anos de uso, que circulam pelo país sem qualquer tipo de cobertura, segundo estimativas da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).
A permissão para a utilização de peças usadas – oriundas de empresas regulamentadas especializadas em desmontagem de veículos – para a recuperação de veículos segurados sinistrados é uma das principais diretrizes apresentadas pela resolução do CNSP. A norma define ainda que a cobertura do Seguro Auto Popular deverá compreender, no mínimo, a garantia de indenização por danos causados ao veículo por colisão. As seguradoras deverão, também, oferecer ao consumidor a opção entre a utilização de oficinas de livre escolha ou pertencentes à sua rede referenciada.
O presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araújo Coriolano, considera a regulamentação do Seguro Auto Popular um importante avanço, sobretudo diante do atual cenário conjuntural do país. “A implementação da norma nesse momento de dificuldades de renda para o consumidor representa o entendimento da Susep de que é necessário ampliar o acesso da população à proteção de seu patrimônio.” Nesse sentido, Coriolano destaca a importância desse novo mercado que se abre.
Entretanto, o executivo enfatiza que, embora o fato seja positivo, há ainda a necessidade de aperfeiçoamento das diretrizes da resolução do CNSP, para que sejam atendidas as expectativas em relação ao novo produto por parte dos consumidores e dos canais de distribuição. Entre os pontos a serem aprimorados, Coriolano destaca a possibilidade de utilização de peças não originais que atendam às especificações técnicas dos fabricantes, permitindo, assim, maior penetração do produto. “A utilização somente de peças usadas obtidas junto às empresas de desmontagem de veículos poderá não ser suficiente para atender à demanda do mercado”, justificou o presidente da Confederação. Outra questão apontada pelo executivo é a possibilidade de utilização somente de oficinas integrantes de redes referenciadas das seguradoras. “Quando a seguradora oferece uma oficina referenciada para o reparo do veículo, é porque já atestou a qualidade dos serviços prestados pelo estabelecimento. Além disso, o valor tende a ser bem mais acessível, beneficiando o consumidor”, complementou Marcio Coriolano.
Em relação ao preço do novo seguro, que deverá começar a ser comercializado no segundo semestre deste ano, ainda não é possível avaliar o percentual de redução do valor em relação ao produto tradicional. “Haverá um barateamento sim e essa redução será maior nas localidades onde o principal fator de indenizações por parte das seguradoras decorra de colisões de veículos”, elucidou o executivo. O presidente da CNseg projeta ainda que o Seguro Auto Popular, dependendo do aperfeiçoamento que possa ser realizado na norma, poderá representar um crescimento de até 10% na quantidade de veículos segurados no país, hoje na casa dos 17,5 milhões.
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União de esforços contra a crise – A edição de março da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal assinada pelo Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP), mostra que a crise já atinge o setor de seguros.
As quedas de quase 4% do PIB, de 30% na produção de veículos e de 20% no índice de confiança do consumidor, se refletiram na indústria de seguros. Em 2015, o setor (sem considerar as operadoras de saúde e o VGBL) cresceu apenas 5%. Um valor bem abaixo do registrado em 2014, que foi de 10%. Para 2016, a projeção, por enquanto, é de um crescimento de 9%.
A rentabilidade das seguradoras se manteve razoável, como um todo, mas foram necessários ajustes, pois houve queda de receita – e os primeiros números levantados no ano de 2016 mostram que a situação continua.
Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, é preciso manter o otimismo para enxergar as oportunidades mesmo na crise, mas sobretudo é fundamental manter a lucidez para analisar o ambiente e garimpar essas oportunidades.
“A crise está aí, mas é preciso sair da zona de conforto e agir. Mais do que nunca, o setor deve unir seus esforços. A atuação conjunta de seguradores e corretores de seguros será imprescindível para vencer este momento e se preparar para a retomada do crescimento do país.
O Sincor-SP, assim como todo o segmento de seguros, ainda espera fatos novos que proporcionem um aumento de confiança em todo o setor. Economista por formação e na posição de presidente do principal sindicato de corretores de seguros do país, Camillo compartilha da expectativa dos agentes econômicos de uma leve melhora nos dados ou, pelo menos, uma diminuição nas perdas pelo menos a partir do segundo semestre de 2016.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL


CCS-RJ recebe Gabriel Portella, presidente da SulAmérica
O Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) prestará homenagem ao presidente da SulAmérica, Gabriel Portella, durante almoço a ser realizado no dia 8 de abril, próxima sexta-feira. A seguradora centenária comemora este ano mais um recorde de faturamento: registrou lucro líquido de R$ 734,3 milhões em 2015, com ganho de 32,2% no ano. A receita de seguros da companhia cresceu 13,4%, acumulando R$ 15,3 bilhões.
O executivo é convidado do Clube para falar sobre a trajetória da seguradora e quais são as expectativas para os próximos meses, além de estreitar relações com os corretores fluminenses. O encontro acontecerá no restaurante Aspargus (Rua Senador Dantas, 74 – 17º andar, Centro – Rio, a partir das 12h30. Os associados devem confirmar presença.
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Fórum de Seguros de Vida e Previdência – O diretor geral de Seguros de Pessoas do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, Enrique De La Torre, abordou o atual cenário e os desafios para a comercialização dos seguros de vida durante o Fórum de Seguros de Vida e Previdência (Sevip). O evento ocorreu no último dia 30, no Hotel The Capital, em São Paulo.
O fórum, em sua segunda edição, reuniu presidentes e diretores das principais seguradoras do país para debater sobre o mercado segurador, as tendências para o ano e os novos produtos no seguro de vida e previdência.
De La Torre apresentou em sua palestra o atual cenário e os desafios para a ampliação da comercialização dos seguros de vida pelo canal bancário. “Foi uma excelente oportunidade para compartilharmos os resultados que o BB e Mapfre vem alcançado por meio deste canal e também mostrar o quanto ainda podemos avançar para tornar os seguros cada vez mais acessíveis aos consumidores”, explica o executivo.
“Os seguros de vida têm apresentando uma linha de crescimento nas vendas nos últimos anos, motivada pela sensibilização de uma parcela da população que não consumia este tipo de produto e também pelas oportunidades oferecidas a distribuidores e consumidores. No momento atual é preciso definir estratégias claras de atuação para cada canal de distribuição, tornando o produto acessível a um número muito maior de consumidores em todo o país e garantindo o crescimento sustentável do negócio”, concluiu.
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ENDOSSANDO


Nova superintendente de Recursos Humanos – A SulAmérica comunica a chegada da executiva Patrícia Suzuki para ocupar o cargo de superintendente de Recursos Humanos da seguradora em São Paulo. A executiva se reportará à diretora de Capital Humano e Sustentabilidade, Patrícia Coimbra.
Com mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos, Patrícia Suzuki é formada em Administração de Empresas pela Universidade Anhembi Morumbi e é pós-graduada em Gestão de Negócios em Hotelaria pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).
A nova superintendente já atuou em empresas nacionais e multinacionais dos setores de telecomunicações, logística, hotelaria e educação. Traz para a SulAmérica sua expertise em áreas distintas de Recursos Humanos como consultoria interna, cultura organizacional, desenvolvimento de carreira e sucessão. Antes de ingressar na SulAmérica, Patrícia Suzuki atuava como gerente regional de RH na Telefônica Latino América.
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Azul Seguros lança novas opções de pagamento
Com o objetivo de proporcionar maior comodidade e mais uma alternativa de pagamento para o segurado, a Azul Seguros passa a aceitar, a partir deste mês e em todo o Brasil, o pagamento de apólices por meio dos cartões de crédito de outras administradoras das bandeiras Visa, Mastercard e Diners. Com a novidade, os clientes ainda terão a comodidade de parcelar seu seguro em até quatro vezes sem juros ou em até seis vezes com juros, e os Corretores poderão contar com mais uma opção para fechamento de negócio, além das opções já existentes como o pagamento através do cartão de crédito Porto Seguro, débito em conta corrente ou boleto bancário.
“Oferecer melhores condições e simplificar o pagamento do seguro Azul Auto vem de encontro ao compromisso da companhia em facilitar cada vez mais o dia a dia do cliente e também dos Corretores, que podem contar com mais um diferencial para aumentar as suas vendas e garantir novos negócios. Com os novos meios de pagamento, o segurado passa a ter a possibilidade de parcelar sua apólice, de forma simples e segura e sem pesar no orçamento”, comenta Felipe Milagres, diretor da Azul Seguros.
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Porto Seguro lança o PortoCap Aluguel Caução
A Porto Seguro anunciou, neste mês, o lançamento do PortoCap Aluguel Caução, que substitui com vantagens outras formas de garantias locatícias e é ideal para substituição do deposito caução. O lançamento visa proporcionar mais uma alternativa para atender as necessidades dos clientes no momento da locação de um imóvel, garantindo agilidade, comodidade, segurança e benefícios exclusivos.
Com o lançamento do produto, o inquilino tem a opção de contratação a partir de três vezes o valor do aluguel, além de concorrer a dois sorteios mensais com prêmio equivalente a um vez o valor do título contratado e, ao final da vigência ter a devolução de 100% do valor corrigido pela TR.
Outro diferencial do produto são os serviços emergenciais gratuitos a residência como chaveiro, reparos elétricos e hidráulicos e linha branca, que garantem que o inquilino e o proprietário não tenham gastos que não estavam previstos em seu planejamento financeiro.
“O lançamento do PortoCap Aluguel Caução disponibiliza aos inquilinos a utilização de um título de capitalização como alternativa de garantia no momento de alugar um imóvel comercial ou residencial, dispensando análise de crédito ou comprovação de renda. A contratação é rápida e segura para todos os envolvidos, com vigência de 12 ou 15 meses”, afirma Luiz Carlos Henrique, superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da Porto Seguro.
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Camex zera por seis meses imposto de importação de soroalbumina humana
O Diário Oficial da União (DOU) publica hoje resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que reduziu, por tempo limitado, a alíquota do Imposto de Importação da soroalbumina humana. O produto faz parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é utilizado no tratamento de doenças como cirrose, problemas renais, septicemia, em cirurgias de grande porte e queimaduras graves.
A soroalbumina está incluída na categoria hemoderivados e é obtida pela purificação industrial do plasma humano, um subproduto do sangue doado voluntariamente nos hemocentros e serviços de hemoterapia em todo o Brasil. A redução foi de 4% para zero, para evitar desabastecimento interno. A redução vale por de seis meses, a partir de hoje. De acordo com o texto da resolução, a alíquota zerada está limitada à cota de 240.780 frascos de 10 gramas.
A Camex também diminui de 14% para 2% a alíquota para compra no exterior de caseínas. A compra do produto com imposto reduzido está limitada a uma cota de 1.900 toneladas e é válida por 12 meses. As caseínas são proteínas do leite utilizadas na fabricação de derivados lácteos, como queijos processados.
Outra redução de imposto decidida pela Camex foi na importação de copolímero de cloreto e acetato de vinila. A alíquota passa de 14% para 2%, para uma cota de 5 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses. O produto é aplicado na fabricação de calçados, bolsas e acessórios, produtos automotivos, laminados, embalagens farmacêuticas, adesivos e vernizes.

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