As pessoas estão mais pessimistas em relação a uma possível recolocação no mercado de trabalho em 2016. Segundo os dados de uma pesquisa da Catho e da consultoria E-Talent, em uma escala de 0 a 100, em agosto do ano passado o otimismo por uma nova vaga era de 64 pontos, número que caiu para 61,7 na nova edição do estudo.
Analisando os dados, é possível notar que mesmo diante do início de um novo ano e a expectativa gerada por esse período, o brasileiro continua receoso em relação ao mercado de trabalho.
– A crise econômica que bateu à porta do Brasil está assombrando muitas pessoas que antes tinham o fator tempo ou início de ano como algo positivo. Esses números deixam essa mudança ainda mais evidente – afirma Jorge Matos, presidente da E-Talent.
Embora o cenário pareça desfavorável a novas contratações, existem organizações que estão abrindo processos seletivos, destaca Murilo Cavellucci, diretor de Gente e Gestão da Catho.
– As áreas de saúde, financeiro, vendas e até mesmo o setor de agronegócios, são setores que terão bom desenvolvimento no ano. Essas podem ser oportunidades interessantes para quem está à procura de um novo emprego – afirma o executivo.
Para Matos, da E-Talent, é importante que o profissional desempregado aproveite o tempo para adquirir novos conhecimentos.
– O mais importante agora é que o indivíduo que que está em busca de um emprego utilize o momento para investir em si próprio, seja através de leituras ou cursos, por exemplo – diz Matos.
A 2ª edição da Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional foi realizada pela E-Talent, empresa de tecnologia especializada na gestão da mudança pessoal e na educação do comportamento, em parceria com a Catho e contou com 6.116 entrevistas realizadas via questionário eletrônico, entre os dias 26 de novembro e 12 de dezembro 2015.
Cada um dos aspectos que compõem o estudo é classificado em uma escala de 0 a 100 pontos, onde a escala 50 divide as barreiras entre otimismo e pessimismo, felicidade e infelicidade.
